O presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética), advogado Raul Canal, assumiu a presidência do Supremo Conselho Acadêmico Internacional da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas (Alach). A posse ocorreu durante jantar no sábado (30/4) no Salão Nobre da Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac), em Brasília, e reuniu autoridades militares, judiciárias e do universo acadêmico. Além de Raul Canal, outras 17 personalidades tomaram posse na Alach.
A missão do Dr. Raul Canal a frente do Supremo Conselho Internacional será o de consolidar a Alach em todos os países da América Latina nos quais ela ainda não atua. A primeira missão internacional será realizada no dia 12 de outubro, no Chile, onde será comemorado o Descobrimento da América.
Em seu discurso de posse, Canal disse que a Academia prima pelo culto ao pensamento, pelos valores cívicos e morais num momento em que a pátria brasileira vive os dias mais conturbados de toda a sua história, “em que as maiores autoridades da República têm sonegado os valores, pilares e princípios que fundamentam e norteiam a nossa pátria”.
Durante a solenidade, Raul Canal entregou a condecoração em Mérito a Cristóvão Colombo a 11 personalidades. Segundo ele, a Academia Latino Americana de Ciências Humanas, assim como o navegador genovês, lançou luzes sobre os mares de águas turvas e veio desbravar as Américas, veio buscar a luz do novo mundo.
“Que este momento histórico nos faça passar por este turvo mar da corrupção, da antiética, não da imoral mas da amoral que nós vivenciamos nestes últimos meses, nestes últimos anos, que nos traga às luzes do novo mundo”, destacou.
A Alach tem caráter cívico, cultural, científico, filosófico, progressista, evolucionista e humanitário, sendo apolítica, sem fins econômicos ou distinção de raça, orientação sexual, confissão religiosa ou convicções dogmáticas.
A Academia é inspirada nos valores que norteiam o dever cívico, o amor à pátria, o respeito aos antepassados, o culto dos heróis nacionais, a tolerância ao semelhante e a submissão ao ordenamento constitucional e legal de cada País.